Fabricada em polipropileno de alta densidade injectado. Graças ao seu desenho permite uma elasticidade ao nível do tendão de Aquiles permitindo os movimentos de flexão plantar, dorsal durante a marcha, evitando que o pé descaia, especialmente na fase de balanço, mantendo o pé a 90º. Mantém uma postura correcta durante a fase de repouso. Também é possível ajustar a ortótese através de calor mediante utilização de ar quente.

Indicações: Para pessoas que tenham alguma limitação na zona dorsiflexão do pé, sequelas resultantes de paralisias flácidas ou hemiplegia provocada por acidente vascular-cerebral; retracção do tendão de Aquiles em paralisias cerebrais infantis, lesões no nervo ciático poplíteo externo.

O pé pendente resulta da fraqueza dos músculos que fazem a flexão dorsal do pé (movimento de puxar a ponta do pé para cima). Como resultado, a ponta do pé fica sempre caída para baixo, provocando um padrão de marcha anormal.

O uso do termo pé pendente pode fazê-lo parecer uma condição bastante simples. Mas na verdade não o é, o pé pendente pode ser uma consequência da lesão aos músculos dorsiflexores, de lesões dos nervos periféricos, de um acidente vascular cerebral, de traumatismos crânio-encefálicos e até mesmo da diabetes.

Cirurgias ao joelho ou na perna podem levar a danos nos nervos que, depois, levam ao desenvolvimento do pé pendente.  

Algumas das lesões neurais que podem provocar pé pendente incluem: esclerose lateral amiotrófica, síndrome pós-poliomielite, lesões das raízes nervosas lombares e tumores cerebrais ou medulares.